A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos convida a cultivar três atitudes essenciais:
A oração é o coração do ecumenismo. Quando cristãos de diferentes denominações rezam juntos, reconhecem que a unidade é dom de Deus. Ela não nasce de estratégias humanas, mas da ação do Espírito Santo. Celebrações ecumênicas, momentos de adoração e vigílias de oração são instrumentos eficazes para fortalecer laços de comunhão.
O ecumenismo não é apenas doutrinário, mas também prático. Atos de serviço em comum — visitas a doentes, campanhas de arrecadação, defesa da dignidade humana e cuidado com os pobres — testemunham que a fé nos une no essencial: o amor a Deus manifestado no amor ao próximo.
O diálogo ecumênico exige escuta respeitosa, conhecimento mútuo e abandono de preconceitos. Superar desconfianças históricas é tarefa exigente, mas possível. Ao dialogar com outras tradições cristãs, aprendemos a reconhecer os frutos do Espírito nelas e a valorizar a riqueza da diversidade dentro da fé em Cristo.
O saudoso Papa Francisco repetiu a exaustão que “a unidade é condição para a missão”. Num mundo ferido por guerras, intolerância, racismo e exclusão, os cristãos são chamados a ser testemunhas de reconciliação. A divisão escandaliza e afasta; a unidade aproxima e atrai.