Datas comemorativas e dicas para a comunicação em novembro

Intenção mensal de oração do Papa

Queremos começar esta agenda com a intenção de oração mensal do Papa Francisco, pois ela é muito especial. O Papa abre o seu coração aos fiéis e, com humildade, pede orações para que ele possa cumprir a sua missão.

“Pelo Papa, para que, no exercício da sua missão, continue a acompanhar na fé o rebanho a ele confiado, com a ajuda do Espírito Santo.”

Confira a íntegra do vídeo com a intenção de oração.

 

Viver e comunicar as bem-aventuranças: caminho de Santidade

O Papa Francisco, no Dia de Finados de 2020, afirmou que “as bem-aventuranças são o caminho para a santidade”. Todos são chamados a viver a santidade, e nós, comunicadores, acrescentamos a importância de comunicar esse caminho. Os santos conseguiram colocar na prática as bem-aventuranças, dedicando cada momento de suas vidas, mesmo os mais simples e singelos, para a construção do Reino de Deus.

As bem-aventuranças são um convite para trabalharmos com humildade, ouvindo mais as necessidades paroquiais e pastorais de nossa comunidade e colocando a pureza do coração em nossas ações. Dessa forma, poderemos criar uma comunicação que acolha a todos, com misericórdia e mansidão.

O tempo também é propício para momentos de espiritualidade da equipe de comunicação. Que tal uma Pausa Espiritual? Utilizem a passagem das bem-aventuranças (Mt. 5,1-12a) e meditem juntos em grupo.

A Igreja no Brasil celebra a Solenidade de todos os Santos no primeiro domingo de novembro.

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

O dia 02 de novembro, segundo a tradição da Igreja, é dedicado a elevar preces ao Senhor pelos falecidos. Chamada no calendário litúrgico de “Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos”, é comemorada após o dia de Todos os Santos (1º de novembro. Na Igreja Católica no Brasil, no entanto, a solenidade acontece no domingo posterior).

Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.

Imagem por Freepik

Rezar pelos mortos é uma obra de misericórdia espiritual.  É assim, aliás, que diz o Catecismo da Igreja Católica: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do Céu.” (nº 1030).

Sempre ensinou também a Igreja Católica que, aos mortos que devem ser purificados, muito ajudam os sufrágios, preces e sacrifícios dos irmãos vivos, visto o imenso tesouro da chamada “comunhão dos santos”. Para ensinar esta doutrina, a Igreja sempre se amparou no texto bíblico do 1º Livro dos Macabeus 12,38-45, que assim conclui: “É, pois, santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados”. Este é o motivo das orações pelos falecidos.

Comunicar a esperança, na celebração dos Fiéis Defuntos

O desafio, para o pasconeiro, é ser sinal de esperança e comunicar a fé da Igreja de forma simples e clara. O agente da Pastoral da Comunicação (Pascom) é chamado a comunicar, com seu “tino” pastoral o que a Igreja Católica crê sobre a finitude da vida humana e o olhar para a vida eterna, buscando dar o equilíbrio na forma de expressar, tanto a linguagem utilizada nas redes sociais, quanto da produção de materiais impressos. O agir eclesial, segundo nos pede o Papa Francisco, deve ser o de transformar a Igreja num “porto” de misericórdia e caridade.

Por isso, apontamos algumas ações para comunicar a esperança neste Dia de Finados:

  • Comunique em todos os meios disponíveis os horários de visitação aos cemitérios e as celebrações/Missas;
  • Seja ponte entre os diversos serviços que vão atuar nas celebrações de Finados;
  • Ajude a equipe de liturgia e cantos a se comunicar, neste dia, de forma serena e discreta, sem grandes movimentações e alardes;
  • Nas redes sociais, comunique esperança. Evite utilizar cores escuras, fundos carregados. Dê prioridade para as flores, girassóis, a cruz vazia com o pano branco, ou ainda a imagem do Ressuscitado;
  • Prepare, seja impresso ou digital, um material para que a comunidade tenha acesso a um roteiro para rezar diante da sepultura de seus entes queridos.

Como trabalhar a VII Jornada Mundial dos Pobres?

Neste mês de novembro chegamos à VII Jornada Mundial dos Pobres (JMP). Dentro dessa perspectiva, a Igreja nos orienta a vivenciar, celebrar e partilhar o sinal fecundo da misericórdia do Pai. Mas, afinal, como a Pascom pode colaborar para dar visibilidade às ações da JMP?

Saber sobre o tema

Primeiro é preciso saber mais sobre o tema e seu contexto inserido em nossa realidade social: “Não desvies o rosto de nenhum pobre” (Tb 4,7), é a reflexão central da VII Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial dos Pobres, realizado no domingo, 19 de novembro de 2023. Contudo, a Igreja no Brasil, por meio das Pastorais Sociais e Organismos ligados à Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cepast-CNBB), propõe uma Jornada em preparação ao Dia Mundial dos Pobres, que neste ano será realizada de 12 a 19 de novembro. Para esta sétima Jornada Mundial dos Pobres, a equipe propôs como tema “Olhe para mim!” e o lema “Não desvies o rosto de nenhum pobre” (Tb 4,7).

Seguindo a convocação do Papa Francisco, reafirmamos:

“O Dia Mundial dos Pobres, sinal fecundo da misericórdia do Pai, vem pela sétima vez alentar o caminho das nossas comunidades. Trata-se duma ocorrência que se está a radicar progressivamente na pastoral da Igreja, fazendo-a descobrir cada vez mais o conteúdo central do Evangelho. Empenhamo-nos todos os dias no acolhimento dos pobres, mas não basta; a pobreza permeia as nossas cidades como um rio que engrossa sempre mais até extravasar; e parece submergir-nos, pois o grito dos irmãos e irmãs que pedem ajuda, apoio e solidariedade ergue-se cada vez mais forte. Por isso, no domingo que antecede a festa de Jesus Cristo, Rei do Universo, reunimo-nos ao redor da sua Mesa para voltar a receber d’Ele o dom e o compromisso de viver a pobreza e servir os pobres.”

Compreender quem está na articulação e mobilização da VII Jornada Mundial dos Pobres

É importante que as equipes de comunicação das comunidades paroquiais, dioceses e arquidioceses saibam que para todo esse movimento, muitas articulações são feitas e parcerias também. Se queremos alcançar vários organismos dentro da Igreja e também fora dela, é preciso unir forças e pensar coletivamente. Por isso as Pastorais, Organismos e iniciativas que articulam e animam a VII Jornada Mundial dos Pobres, são muitas: 6ª Semana Social Brasileira, Cáritas Brasileira, Assessoria de Comunicação da CNBB, Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Conselho Pastoral dos Pescadores, Instituto Migrações e Direitos Humanos, Pastoral da Comunicação, Pastoral da Criança, Pastoral do Povo de Rua, Pastoral Operária, Serviço a Pastoral do Migrante, Setor de Mobilidade Humana da CNBB e Signis Brasil.

Buscar o material de apoio para as divulgações

Para contribuir na realização e mobilização da Jornada, junto com as pessoas em situação de pobreza, os materiais disponibilizados são: o subsídio para reflexão e celebração, cartaz, banner, camiseta, material para as redes sociais, Tvs e rádio você pode acessar aqui. Para acessar a arte para cards, clique aqui.

A identidade visual para esta jornada, em forma de mosaico, indica conectar os povos dos campos, das cidades, das florestas, das águas na interligação com a Casa Comum.

Criar um planejamento de mídia

Com essa proposta a equipe de comunicação pode planejar como serão feitas as publicações/postagens em seus meios de comunicação. Com o material de apoio em mãos a Pascom poderá pensar na data de início da campanha de divulgação da JMP, sem se esquecer de planejar os dias da semana em que haverá publicação sobre o assunto, para qual público e montar o conteúdo para cada tipo de postagem. Não é preciso encher as redes sociais de conteúdos todos os dias e a toda hora, basta fixar os dias, se possível os horários e caprichar na escrita, com estratégia e entendimento.

No material de apoio consta o cartaz pronto para ser divulgado, já nos formatos adequados, então, cuidado ao fazer o uso das artes. Se o material já está pronto, você não precisa editar, basta completar com poucas informações se necessário for. E se precisar editar, seja coerente! Um cartaz com muita informação acaba não transmitindo o que é mais importante: a mensagem!

Ah, e não se esqueça: o que for criado para ser divulgado nos meios de comunicação da comunidade/paróquia/diocese, também pode e deve ser aproveitado para compartilhar entre os fiéis, lideranças pastorais, membros dos grupos, entre outros. Você também pode sugerir a impressão de pequenos panfletos sobre a JMP e entregar no fim das celebrações ou eventos. Esse tipo de comunicação pode alcançar muitas pessoas dependendo do público.

Sugerir momentos formativos

A Pastoral da Comunicação não é somente produção, portanto, ela também pode sugerir momentos formativos para a Igreja local, o que favorece a ampla divulgação da JMP e as ações voltadas para a celebração do Dia Mundial dos Pobres. Há disponível um subsídio para momentos de formação, o material pode ser acessado pelo link divulgado e servirá como apoio para a reflexão acerca do tema. Esses encontros podem ser em nível de pastorais, grupos, movimentos, paróquias, comunidades, foranias, regiões episcopais e (arqui)dioceses, sempre em formatos variados (presenciais, on-line ou híbridos).

Novembro Azul

Eis uma grande missão, Pasconeiros!

O Outubro Rosa, dedicado à conscientização da prevenção do câncer de mama, tem um forte impacto positivo entre as mulheres, porém o Novembro Azul, dedicado à prevenção do câncer de próstata entre os homens, ainda enfrenta muitos tabus e preconceitos.

O ideal é criar ações que possam comunicar e derrubar quaisquer barreiras à conscientização entre o público masculino, tais como:

  • Organize ações com panfletos informativos, com dados importantes de saúde pública locais, e divulgue nas pastorais e movimentos específicos como o grupo Terço do Homens;
  • Palestras sobre o tema pode ser interessante, porém envolva as mulheres na organização e que elas sejam as motivadoras de seus maridos, filhos e amigos na participação;
  • Divulgue nas redes sociais paroquiais o material de saúde local, sobre o tema;
  • Grave testemunhos de homens que venceram o câncer de próstata ou que se previnem e realizam os exames rotineiros.

O 3º Ano Vocacional do Brasil está acabando? E a cultura vocacional? 

O dia 25 de novembro, véspera da solenidade de Cristo Rei, marca a culminância do 3º Ano Vocacional do Brasil. Trata-se de um encerramento formal para o período escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a sua realização. Contudo, é importante que as comunidades eclesiais abracem a cultura vocacional como um estilo de ser da comunidade. E, claro, a comunicação é promotora de uma cultura vocacional a começar de dentro, despertando nos próprios agentes o sentido vocacional do seu ministério.

O lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), extraído da passagem dos discípulos de Emaús, é um forte chamado a todos os cristãos. Fala do coração e dos pés, ou seja: o coração que arde ao escutar a Palavra do Ressuscitado e os pés que se colocam a caminho para anunciar o encontro com o Cristo. Esta motivação deve ser constante na ação pastoral.

Algumas dicas podem ser incorporadas nos canais de comunicação para além do encerramento do Ano Vocacional e são bem simples.

  • Discernimento vocacional: no planejamento dos conteúdos, sempre explore algum conteúdo de caráter vocacional, que motive o discernimento, em sintonia com a Pastoral Vocacional e Serviço de Animação Vocacional (SAV/PV) da sua diocese, ou congregação que atua pastoralmente em sua comunidade. O tema das vocações pode (e precisa) ser trabalhado para além do mês de agosto, que é, tradicionalmente, dedicado à reflexão e oração pelas vocações.
  • Testemunhos e histórias de vocações: narrar histórias é uma forma contagiante de comunicar. Convide membros da comunidade que tenham seguido diferentes vocações para compartilhar suas histórias. Lembre-se das vocações específicas ao ministério ordenado, à vida religiosa consagrada, ao matrimônio e à vocação batismal dos leigos e leigas. Seja criativo na forma de contar as histórias, que podem ser por vídeos nos reels, no canal do YouTube, por meio de podcast e também relatos escritos.
  • Divulgação de contatos e encontros vocacionais: ajude às pessoas que estão em busca de responder ao chamado, divulgando, sempre que possível, os contatos da Pastoral Vocacional, ou mesmo respondendo com solicitude quando esta questão aparece em mensagens diretas ou respostas aos posts. Informe-se na sua paróquia ou diocese qual o melhor caminho para orientar aos jovens que buscam o acompanhamento vocacional.
  • Formar e rezar pelas vocações: formar sobre a vocação é fundamental, afinal, todos são chamados. Disse o Papa Francisco em Lisboa: “todos, todos, todos!” Então, nos momentos de reunião e formação da Pastoral da Comunicação, traga a realidade vocacional como um tema, convide especialistas, e também reze nas intenções vocacionais das pessoas da comunidade que estão em discernimento.

Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é uma data criada com o intuito de relembrar as lutas dos movimentos negros, o fim da opressão pela escravidão e para ser símbolo da resistência permanente dos afrodescendentes que compõem mais da metade da população brasileira.

Ao longo do século XXI, no Brasil, muitas ações afirmativas e políticas públicas foram propostas e instauradas a fim de promover um tesouro histórico com este povo. No entanto, existem várias críticas e mal entendimento destas iniciativas, o que demonstra uma má compreensão do passado histórico brasileiro. Celebrar o Dia da Consciência Negra é celebrar parte da nossa ancestralidade enquanto nação brasileira. Devemos lembrar que a miscigenação no Brasil está presente para além da linhagem parental, está na cultura, na arte, na religião e no nosso cotidiano de várias formas.

Sendo assim, o convite é para que neste Dia da Consciência Negra, nós, pasconeiros e pasconeiras, possamos relembrar que o Diálogo Inter-religioso e o respeito às religiões de matrizes africanas são formas práticas de manifestar o respeito a este povo que está presente em nossa vida de várias maneiras e que luta ainda por respeito e reconhecimento de seu valor.

E, claro, há uma série de datas que podem ser aproveitadas, como os dias dos santos e também o calendário civil com as datas comemorativas. Consulte aqui e bom planejamento!

Agenda Diocesana

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