Missa Jubilar com Benção Apostólica – Expressão do ano Santo da Esperança

Foi celebrada no dia 21/09/2025 , no 25° Domingo do tempo comum, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Capim Branco,  a missa jubilar com bênção apostólica presidida por Dom Francisco Cota de Oliveira, nosso bispo diocesano.

A comunidade eclesial se reuniu em grande número para celebrar a fé, o amor e a misericórdia de Deus. A Paróquia Nossa Senhora da Conceição recebeu com alegria, além de seus paroquianos, os fiéis que vieram em peregrinação das paróquias da Forania Senhor Bom Jesus. Estiveram presentes na celebração o coordenador diocesano de Pastoral, Pe. Willian Avelar, os padres sacramentinos Domício Herculano SDN  e Francisco SDN, responsáveis pela paróquia Senhor Bom Jesus, o padre Israel Alves Cardoso, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário em Funilândia e o Padre Sérgio Venceslau, pároco da paróquia que recebeu o evento.

Foi um dia festivo e penitencial. Festiv

o porque todos se alegraram por viver em comunidade esse dia de fé, mas penitencial pelo caráter da celebração, envolvendo tanto a peregrinação, quanto a indulgência concedida segundo os critérios magisteriais pela participação na celebração.

Na homilia Dom Francisco explanou o ensinamento da Igreja acerca da proclamação e vivência do ano jubilar, assim como acerca da doutrina e o sentido das indulgências concedidas em virtude dessa ocasião. Nesse sentido ele ressaltou que cada vez que a Igreja proclama um jubileu oferece a oportunidade de conceder indulgência plenária aos fiéis. Esta, em específico apaga a pena devida aos pecados perdoados para corrigir e reparar o mal e a consequência causados por eles. A ênfase não está no pecado, mas nos resíduos nas consequências provocadas por ele.

Além disso a homilia destacou que a ocasião do que estava sendo celebrado era especial para abrir os olhos ao mistério da comunhão de toda Igreja que reúne na celebração e na doutrina das indulgências a Igreja militante padecendo e triunfante, revela, portanto, a comunhão do corpo místico como dom e graça de Deus. Por esse motivo Cristo deve ser o centro da nossa vida. Ele com sua Palavra, seu Evangelho e sua graça devem estar no centro, não de forma superficial mas de fato no centro da nossa vida.

Em relação ao evangelho, nosso bispo destacou duas interpretações: uma de caráter espiritual e outra que se expressa na relação com o dinheiro. A primeira interpretação põe em relevo a verdade de que Deus é o administrador que nos concede muitos dons para fazermos o bem com nossas capacidades. Essa realidade é recebida como dom e está totalmente em função do outro. Nesse sentido o bispo destacou que não basta simplesmente não fazer o mal pois deixar de fazer o bem já é um grande mal por que existem pessoas que precisam de nós.

Ainda nessa dimensão Dom Francisco enfatizou que a Esperança está orientada para o verdadeiro bem. Ela é a certeza de que o caminho da fé é um caminho seguro para a vida eterna, onde Cristo está ressuscitado junto do pai – nossa vida não termina num abismo mas junto de Deus, de seu amor e sua misericórdia.

Cristo ressuscitado e a vida eterna são o motivo da nossa esperança!

Segunda interpretação chama à atenção para a nossa responsabilidade na relação que estabelecemos com o bem, sobretudo no que diz respeito ao outro que necessita de nós. Nessa perspectiva Dom Francisco apontou que entrar no céu é a meta, todavia alertou para o fato de que Jesus nos instruiu cuidado para com os bens terrenos para que não percamos a vida eterna em função deles. Injustiça, desonestidade, exploração são sinais dessa que realidade está nos roubando de Deus, por isso a importância constante da conversão e do retorno a Deus e ao próximo.

Por fim nosso bispo destacou que o ano santo é um caminho para renovar a fé a nossa comunhão com Deus – mas isso exige-nos abandonar as coisas fúteis que nos roubam de Deus.

Por Rafael Junio Mendes Moreira

Agenda Diocesana

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