O retiro é um espaço de cultivo pessoal da relação de amor com Deus, expressa na vivência com os irmãos. Oportunidade para animar e fortalecer a vocação e a missão dos presbíteros da Diocese de Sete Lagoas, o Retiro Anual do Clero aconteceu em Belo Horizonte, na semana passada, do dia 18 (segunda-feira), até o dia 22 de outubro.
Dom Francisco Cota e o clero diocesano em retiro.
Assessorado por Pe. Wagner Aparecido Scarponi da Arquidiocese de São Paulo, o retiro reuniu cerca de 56 padres, além dos 4 seminaristas da síntese que serão ordenados diáconos em novembro, e trabalhou diversas dimensões da vida dos presbíteros.
Com uma programação totalmente voltada para propiciar momentos fortes de oração e reflexão, o retiro contou, além de momentos de meditação da liturgia das horas, celebração penitencial, momento mariano, adoração ao Santíssimo Sacramento e renovação das promessa sacerdotais.
Os temas abordados pelo Padre Wagner foram:
- O poder do silêncio
- O Pai Misericordioso e Os cinco gritos por misericórdia (Bartimeu)
- A Cruz na vida sacerdotal e As virtudes de Maria
- A vida de Oração de Jesus
O retiro anual anual do clero é uma graça da qual todos os presbíteros, juntamente com o bispo são chamados a participar com ânimo generoso e coração aberto para acolher a renovação que o Espírito Santo traz à Igreja.
De fato, a intenção primordial do retiro deste ano foi a aceitação da urgente necessidade de conversão pastoral à qual, não somente nossas estruturas são chamadas, mas, sobretudo como ministros ordenados. Conversão significa mudança de atitudes. Ser um homem de Deus que fez e faz uma profunda experiência de encontro com Jesus Cristo, é o que a Igreja e os fiéis esperam do presbítero. Esta experiência de encontro com Jesus Cristo é a grande mística que sustenta o ministério sacerdotal.
Somente quem vive em Jesus Cristo (cf. Gl 2,20), poderá ser um grande evangelizador. Os presbíteros são chamados a estarem atentos às necessidades dos mais pobres, comprometidos na defesa dos direitos dos mais fracos e os promotores da cultura da solidariedade. Um presbítero segundo o coração de Cristo é servo de todos. Assim, o padre será sempre um dom para a comunidade à qual serve…e cada vez mais, aquele que se coloca como o Mestre e lava os pés dos discípulos para dar o exemplo.
Que este retiro tenha sido uma experiência de renovação do ministério, de ação de graças pelo chamado do Senhor. Convidamos a todos os fiéis católicos que rezem pelos padres e pelo bispo diocesano, continuamente, na intenção de que eles acolham bem as pessoas, exerçam sua paternidade espiritual sem distinções, renovem sua espiritualidade para ajudar tantos irmãos e irmãs que buscam nossas comunidades de fé .
Fonte:(Estudos da CNBB – 104, n. 176,177,178)
Por Ascom
Fotos: Arquivo Diocesano
