Ser catequista é experimentar e revelar a beleza da vida

Depoimentos e Testemunhos

Nossos catequistas diocesanos compartilharam  conosco um pouco do “seu ser catequista” neste contexto de pandemia, partilhando sobre suas vivências: tristezas, angústias, incertezas, alegrias, esperanças, encontros com os catequizandos, sonhos para a catequese.

 

 

“Ser catequista em tempos de pandemia é ser persistente na fé e na perseverança no serviço de Deus. É levar Jesus Cristo a nossos adolescentes de forma remota, porém com intensidade e sabedoria.  Provocando o catequizando (adolescente), levando-o a conectar-se com Jesus neste novo normal.”

Catequista da Crisma: Elizete Alves Cabral Moreira.

Paróquia de Santo Antônio de Pequi (MG)

 

 

“Eu, Luciane e Elizana, chegamos a um acordo que faríamos nossos encontros através de vídeo conferência.

Temos no grupo de whatsapp para o contato de todos os Crismandos, porém infelizmente nem todos estão participando.

Estamos usando os vídeos sugeridos pela Arquidiocese de BH e também fazemos orações e meditação da Palavra.

Como tentativa para obter maior participação dividimos as tarefas entre eles. Pedimos para cantar, tocar um instrumento no início e final dos encontros. Fazemos também dinâmicas. Sentimos que eles ficam acanhados em aparecer no vídeo. Por este motivo usamos às vezes somente o áudio e o chat.

Está sendo um grande desafio, mas com as graças de Deus estamos caminhando.”

     

Catequistas da Crisma: Maria Luiza, Elizana, Luciene Francisca

Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Capim Branco (MG)

 

 

“O isolamento social exigido pela pandemia do corona vírus trouxe mais um grande desafio para nós catequistas, manter o vínculo com os catequizandos à distância. O grupo de whatsapp que antes servia para lembrar os pais dos encontros e manter uma relação mais estreita com a família, passou a ser o nosso único contato. A princípio por acreditar que seria por um período pequeno conversava com os pais pedindo que passassem as mensagens para os catequezandos ,  eram mensagens que convidava os meninos a um momento de interiorização, de espiritualidade, mensagens de incentivo a ter fé que ia passar rápido. Com o tempo percebi que não dava para ficar tanto tempo sem um encontro mesmo. Olho no olho. Era preciso vê-los, era preciso que eles me vissem e que eles soubessem que apesar das coisas estarem difíceis que Jesus estava ali do nosso lado e que a vida não tinha parado. Então comecei a planejar os encontros virtuais. A frequência não é total. Alguns esquecem. Ou não conseguem acessar.  Mas a cada rostinho que sorri na tela, que faz a oração, que responde aos questionamentos feitos, que acompanha a leitura bíblica, a cada rostinho que percebo a felicidade e a satisfação do ENCONTRO vejo o quanto está sendo importante este zelo em não deixar dispersar o nosso grupo. Percebo que eles precisam continuar fazendo junto comigo CATEQUESE.

Merces Avelar- Perseverança- Paróquia de Santo Antônio – Prudente de Morais (MG)

 

 

“Quando a pandemia chegou ficamos desarmados.  É agora? Como fazer?

Depois  de um tempo, percebemos quer não poderíamos ficar omissos. E assim sugerimos no grupo de catequistas que cada um entrasse em contato com seus grupos.

Algumas catequistas  que já tinham mais facilidade conseguiram fazer reuniões on-line e até organizaram celebrações com as famílias.

Mas também,  temos catequistas com dificuldade até para se informar pelos novos meios digitais.

Fizemos reunião e a partir de agora vamos intensificar, aproveitando este tempo para estudo e nos mantermos  unidos.”

Fabíola Oliveira Batalha – p/Equipe de coordenação da Paróquia de Santo Antônio de Prudente de Morais (MG)

 

 

“Ser catequista é ouvir o chamado de Deus,ser obediente fazendo a sua vontade.

Tem pouco tempo que estou na catequese,comecei observando,e o pouco que atuei,ganhei um pedacinho do céu.

E maravilhoso sentir a presenca de Deus durante as atividades,ensinando a palavra de Deus com leveza e alegria,e fazendo que os catequizandos sintam a presenca de Deus no seu coração.

Com a pandemia ficou a incerteza em relação a turma de iniciandos que nao puderam nem comecar.

Fico com a esperança  de que tudo vai passar e vamos perseverar na fé com as bênçãos de Deus e Nossa Senhora.”

Patrícia Tavares – Catequista Etapa de Iniciação

Paróquia Nossa Senhora da Conceição / Capim Branco (MG)

 

“Catequista não é profissão, mas sim a vocação.
Ser catequista é uma vocação de serviço na Igreja. Sua vocação se encontra espalhada em meio a toda ação da comunidade. É um dom que recebemos do Senhor e com alegria o transmitimos.
Ser catequista é ser porta-voz do Criador, d’Aquele que nos amou desde o início, que nos redimiu em seu Filho Jesus Cristo, que nos ilumina e acompanha ao longo de nossa história pelo Espírito Santo, no meu caminhar enquanto Igreja.
Diante dos desafios normais de uma catequese qualificada, em um tempo de pandemia que força interrupções no processo normal, sentimos a responsabilidade de sermos cristãos criativos em nossas paróquias e comunidades. Confesso não tive sabedoria, para lidar com este cenário, ficou tudo isolado sem ter aonde ir, sinto falta do calor humano, ir à casa da senhora da Conceição, sinto falta dos encontros catequéticos, da turma, enfim de tudo, só sei que o isolamento trouxe angustia, depressão, tristeza. Com paciência, bom senso e com muita fé haveremos de encontrar o melhor caminho para nós pastoral da catequese e os catequizandos que o Senhor e a comunidade nos confiam, passado este tempo da pandemia, retornemos com nova motivação ao processo catequético normal.  Sabemos que a catequese é o período de contínuo e permanente aprendizado do mistério cristão. E chamamos de Evangelização Fundamental a etapa do processo catequético. Devemos ser mais unidos, devemos ter espirito de equipe, lembramos sempre que “O verdadeiro catequista é aquele que sabe, exatamente, o peso e a medida de cada sacramento, sem, contudo trata-los como único conteúdo e objetivo da catequese”.

Júlio César Cunha  – Catequista – Catequese de Adultos
Paroquia Nossa Senhora da Conceição / Capim Branco (MG)

Forania Senhor Bom Jesus – Capela Nossa Senhora Aparecida

 

“Ser catequista em tempos de pandemia é nos dar a oportunidade de olharmos para o nosso interior e descobrir intimamente nossas fragilidades.
E nesse momento de pandemia mais uma vez DEUS por excelência nos prova o Seu AMOR INCONDICIONAL, e comigo não foi diferente, pois devido a fragilidade humana e mesmo em meio aos cuidados entre trabalho e casa infelizmente foi diagnosticado com o COVID-19.
De início assustador em meio a medos, dúvidas e incertezas aqui esteve JESUS,MARIA E JOSÉ, me deparei com um confinamento físico momentâneo, mas com abraço único e cheio de amor de Jesus, que veio acompanhado de muito amor, carinho, preocupação, cuidado, família, amigos e de uma comunidade que me abraçou em meio a súplicas e orações.
Mas Graças ao Poder de DEUS na sua Misericórdia mais uma vez mostrou Plena e me curou por completo, e ao “longo” desse deserto pude mais uma vez senti o quanto tenho que agradecer e devolver o mínimo de tudo que DEUS SEMPRE me deu e reafirmar que a minha vocação para catequista tem um sentido ainda maior, doação e devolver um pouco do imenso AMOR de DEUS na minha vida.
Pois desde que nasci DEUS já havia traçado o início de uma caminhada que verdadeiramente que daria pleno sentido a minha vida, mesmo em meio a minhas dúvidas, incertezas, medos e uma condição fraca, falha e pecadora, mas que em tudo o Espírito Santo me conduz, inspira e me move a não desistir, pois a conquista na catequese por menor que seja é e sempre será pra HONRA E GLORIA DELE!!!
Sendo assim pra uma catequese em tempos de estreitamento de laços familiares e de uma evangelização em tempos de uma era digital que precisa ser presença de Jesus na simplicidade e na eficácia de conseguirmos sermos presentes mesmos distantes fisicamente, pois em DEUS tudo passará, menos aquilo que hoje plantarmos pra um amanhã colhermos em JESUS, sob as bênçãos e a proteção da nossa primeira e maior Catequista por excelência MARIA SANTÍSSIMA, que DEUS abençoe infinitamente a todos nós catequistas hoje e sempre!!! AMÉM.”

Silvanio Malaquias
Coordenador da Catequese
Paróquia de Santo Antônio/ Fortuna de Minas (MG) 

 

“Ser catequista em meio a este tempo de pandemia que estamos vivendo e de grandes desafios, pois evangelizar a distância não está sendo nada fácil, pois há pouca resposta dos catequizandos e catequista neste novo jeito de se fazer catequese.
Este isolamento da comunidades provocou em mim um vazio,uma tristeza que chegava a doer só de pensar que nos finais de semana não iria encontrar com os irmãos de caminhada, me dava muita tristeza, angustia, que abalou todo o meu emocional.
É um tempo de muitas incertezas e de muitos desafios.
E o meu primeiro desafio foi de trabalhar em mim este distanciamento da igreja onde eu encontrava com as pessoas da comunidade e com Jesus na Eucaristia.
Depois veio mais desafio pra superar que seria como dar continuidade na formação das catequistas,até que tive a oportunidade de acompanhar algumas formações que Selma enviou para a coordenação paroquial e foi aí que propus pras catequistas darmos continuidade nos encontros de formação através do Grupo do WhatsApp. Então estamos fazendo o estudo do evangelho de Marcos para que assim pudéssemos ir trocando ideia e ir partilhando um pouco sobre este estudo.
E agora veio o tríduo em preparação para o dia do catequista, que me levou de voltar ao início da minha caminhada, vivenciando os desafios que enfrentei e superei,e neste trajeto rever todas as pessoas que fizeram e faz parte da minha caminhada como catequista, foi muito emocionante e libertador.
Em meio a tantas incertezas deste tempo de deserto em que estamos é preciso evangelizar e não deixar o desânimo e os desafios serem maiores do que a nossa fé e a nossa vontade de seguir em frente com a missão que o próprio Cristo nos confiou.
Ai de mim se eu não evangelizar!
Que possamos manter a esperança acesa em nosso coração.
E juntos com Jesus e Maria venceremos está batalha. “

Cristiane Rodrigues

Catequista da Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Capim Branco (MG)

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